A Prefeitura de Belém realiza, ao longo da quadra nazarena, um trabalho intenso de fiscalização ao longo de todo o percurso do Círio. O objetivo é retirar todo e qualquer tipo de interferência que comprometa o livre acesso das pessoas nas calçadas e que gere desrespeito ao Código de Posturas do município.
“Acho esse trabalho da prefeitura maravilhoso, porque lugares que a gente não enxerga direito acabam machucam com tantas publicidades nas calçadas. Eu gosto muito do trabalho desses fiscais, eles deixam a cidade mais bonita e menos perigosa pra quem, como eu, gosta de andar por Belém”, disse a professora aposentada Eni Reis, de 81 anos.
O trabalho citado pela professora Eni diz respeito ao serviço de fiscalização da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), que através do Núcleo Setorial de Código de Posturas de Belém.
A equipe atua retirando, principalmente, cavaletes, placas e banners de publicidades, instalados nas calçadas, por violarem o que está previsto no Código de Posturas, identificados como riscos às pessoas cegas, com baixa visão e a todos (as) que apresentam dificuldade de locomoção.
Os fiscais da Seurb se empenham também na retirada das defensas, que são esses tubos de ferro chumbados nas calçadas. Mas não param por aí, fios e cabos, sem eletrificação, deixados de forma desordenada nos postes são estão na mira deles.
O chefe de fiscalização do Código de Posturas da Seurb, Francisco Oliveira Júnior, informa que “esse trabalho de fiscalização é nossa rotina diária, mas nesse período intensificamos a fiscalização ao longo do trajeto do Círio”.
Ele diz, ainda, que a equipe é preparada para identificar problemas e resolvê-los, zelando pelo diálogo e repasse de orientações aos proprietários, para que se adequem às normas.
Além da aposentada Eni, quem também comemora a ação dos fiscais é Alberto Martins, de 72 anos, nascido e criado no bairro de Nazaré. Ele comenta que vive intensamente cada momento da quadra nazarena. “Então, esse trabalho de ordenamento da prefeitura é fundamental, porque Belém é linda, mas infelizmente, nem todo mundo cuida da cidade”.
Texto: Cristina Nascimento