Bosque Rodrigues Alves fecha para reforma a partir de segunda-feira,25

• Atualizado há 3 anos ago

O Bosque Rodrigues Alves é considerado um santuário da fauna e flora da Amazônia. Em meio ao cenário urbano da capital paraense o espaço, que completou 138 anos de existência neste ano, encanta os visitantes que costumam frequentar o local. Apesar da importância ambiental e turística do local, ao longo dos últimos anos, o Jardim Zoobotânico esteve esquecido pelo poder público, sem receber a devida manutenção. Com isso, o espaço tem sofrido com a falta de estrutura adequada para manter o funcionamento. 

A nova gestão municipal decidiu intervir de forma imediata no parque. A primeira iniciativa foi uma visita técnica, realizada por uma comitiva de dirigentes municipais, liderada pelo vice-prefeito, Edilson Moura, na última terça-feira, 19. Após análise do grupo, foi definido que o Bosque receberá ações emergenciais nos próximos dias. Por esse motivo, o espaço será fechado por cerca de dois meses, a partir da próxima segunda-feira, 25, para que os trabalhos de revitalização sejam realizados na área.

O objetivo da interrupção no funcionamento do parque é agilizar as obras de restauração dando prioridade às necessidades emergenciais do local como a fachada, o que inclui a reforma do muro e das grades, a calçada e iluminação externa, que passará a ser subterrânea, assim como a reforma do restaurante, que se tornará uma praça de alimentação e do Lago da Iara, onde ficam os peixes e são realizados os passeios de barco.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) também atuará na avaliação de árvores em situação de risco e, caso haja identificação de vegetais em ameaça de queda, eles serão retirados e novas mudas serão plantadas. Essa ação consistirá na primeira etapa do projeto de revitalização do Jardim Zoobotânico da Amazônia. A segunda etapa será realizada no próximo ano.

“A ideia é tornar o Bosque um espaço mais agradável e receptivo para a população de Belém. Essa revitalização, que vai iniciar ainda este mês, envolve áreas que consideramos essenciais nesse primeiro momento. Quem ganha com toda essa reforma é a população da capital paraense, que frequenta o parque aos finais de semana”, destacou o diretor do Departamento de Gestão de Áreas Especiais da Semma, Alexandre Mesquita.

Texto:

Paloma Lobato

Veja também