Belém vai ganhar um Distrito inovador para desenvolver a tecnologia e a bioeconomia

Belém vai ganhar um Distrito inovador para desenvolver a tecnologia e a bioeconomia

A Prefeitura de Belém vai instalar o Distrito de Inovação e Bioeconomia, revolucionando a área na cidade. A iniciativa foi lançada na tarde desta quinta-feira, 14, no Palácio Antônio Lemos, com a assinatura da Ordem de Serviço (OS) da obra do imóvel que vai abrigar o Distrito e também divulgou como vai funcionar. 

O Distrito é uma iniciativa inédita na capital paraense que será implementado no Centro Histórico de Belém, na antiga sede da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), na praça das Mercês. A assinatura da OS para reforma do prédio foi realizada durante o lançamento nesta quarta-feira. A obra será executada pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), em duas etapas. Esta primeira terá um investimento de mais de R$ 400 mil, com prazo de entrega de quatro meses.

O local vai abrigar o espaco que será voltado para negócios de cadeias produtivas, atividade, formação de jovens em tecnologia e startups, com apoio de universidades. “Inovar tecnologicamente é um caminho importante. Vamos fazer juntos essa tarefa de criar um nova dinâmica de cadeias produtivas e que transforme Belém em uma verdadeira Cidade Inteligente. Vamos ter investimento do Governo Federal, por meio da Itaipu Binacional”, explicou o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Parcerias

Para a criação do Distrito, a Prefeitura contou com a parceria da World Resources Institute (WRI) Brasil. O
instituto de pesquisa da WRI Brasil elaborou estudos relativos às estratégias territoriais e os arranjos institucionais, com apoio do Bezos Earth Fund. A Bioeconomia é a ciência que alia os recursos naturais com novas tecnologias.

“Fazer o distrito de bioeconomia bem no centro histórico de Belém é um primeiro passo para uma mudança muito relevante para valorizar a bioeconomia, permitir e estimular e fomentar novas outras iniciativas que vão reforçar o fortalecimento aqui do comércio, dos produtos oriundos da sociobiodiversidade”, comentou Mirela Sandrine, diretora do WRI Brasil.

Para Adelaide Oliveira, coordenadora do Projeto Circular, o distrito vai trazer, cada vez mais, o protagonismo para o Centro Histórico: “Eu acho que todo projeto que traz luz para o Centro Histórico é sempre muito bem-vindo. O Circular, nesses 10 anos, busca trabalhar em rede com esses parceiros que já estão atuando no Centro Histórico, pensando novos protagonismos”, reforçou Adelaide.

Participaram da cerimônia o secretário Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão (SEGEP), Cláudio Puty; Mauro Ó de Almeida, secretário do Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas); Nilson Gabas Junior, MCTI-Museu Paraense Emílio Goeldi; Gilmar Pereira da Silva, vice-reitor da UFPA; e Lucas Nassar, Laboratório da Cidade.

Texto:

Victor Miranda